Aprendi no aos 9 anos a escrever cartas. Minhas cartas sempre foram para minha avó Maria, que vivia com o vô Mário num sítio, sozinhos, há 600 km das filhas e netas.
Que prazer escrever para vovó.
Que felicidade quando ela respondia.
Assim passei a infância e a adolescência, escrevendo cartas, redações escolares.
Quando vovô faleceu e foi minha vez de cuidar dela, outro grande prazer de minha vida.
Como sempre digo aqui.
- Escrevo para mim e se tocar o coração de outra pessoa, fico feliz.
Bonito seu relato, Analice. Pois é, não há quem tenha contato com o hábito de se corresponder por carta que não guarde essa afeição. Agradeço de coração sua leitura e comentário.
Nasci tarde demais para que a carta fosse personagem da minha infância. Já sou fruto dos anos 2000, criado na geração que tinha não só telefone, mas também computador em casa (e aulas de informática na escola). Retenho, entretanto, uma certa estima pela carta, e mais ainda: um desejo por ter experimentado seus tempos dourados. Em tempos de e-commerce, já fico feliz quando o carteiro chega com qualquer caixinha, cheia de qualquer cacareco comprado online e mecanicamente empacotado num centro de logística por aí... quão maior deveria ser a alegria em receber num envelope todo carinho de alguém distante!
Aprendi no aos 9 anos a escrever cartas. Minhas cartas sempre foram para minha avó Maria, que vivia com o vô Mário num sítio, sozinhos, há 600 km das filhas e netas.
Que prazer escrever para vovó.
Que felicidade quando ela respondia.
Assim passei a infância e a adolescência, escrevendo cartas, redações escolares.
Quando vovô faleceu e foi minha vez de cuidar dela, outro grande prazer de minha vida.
Como sempre digo aqui.
- Escrevo para mim e se tocar o coração de outra pessoa, fico feliz.
Seu texto tocou meu coração.
Vou guarda-lo para várias releituras
Gratidão amigo do NEIM
Bonito seu relato, Analice. Pois é, não há quem tenha contato com o hábito de se corresponder por carta que não guarde essa afeição. Agradeço de coração sua leitura e comentário.
Sigamos juntos Fernando
Nasci tarde demais para que a carta fosse personagem da minha infância. Já sou fruto dos anos 2000, criado na geração que tinha não só telefone, mas também computador em casa (e aulas de informática na escola). Retenho, entretanto, uma certa estima pela carta, e mais ainda: um desejo por ter experimentado seus tempos dourados. Em tempos de e-commerce, já fico feliz quando o carteiro chega com qualquer caixinha, cheia de qualquer cacareco comprado online e mecanicamente empacotado num centro de logística por aí... quão maior deveria ser a alegria em receber num envelope todo carinho de alguém distante!