NA PASSAGEM DO SÉCULO 19 PARA O 20, surgiu no palco da História uma figura fascinante, controversa e particularmente diferente do que havia até então: o milionário. Fascinante em primeiro lugar por sua novidade, pois, até então, ninguém se tornava renomado na sociedade tão-somente a partir da quantia em dinheiro, fosse depositado num banco ou investido em fábricas e maquinários; e figura controversa, porque o burguês, isto é, aquele que de algum modo auferia grandes somas por seus negócios, embora despertasse algum respeito na sociedade, não se fazia digno dos privilégios da aristocracia. Faltava a este pobre homem rico o verniz da linhagem, do renome, da fidalguia. Faltava-lhe nobreza.
A Europa ainda era um continente dividido por impérios, governado por reis e rainhas; lugar onde títulos nobiliárquicos — duque, marquês, conde, barão e cia. — tinham toda importância na escala social. Nesta sociedade, o sujeito ter posses não o credenciava de imediato aos melhores círculos; era preciso ter distinção, uma nobreza concedida pela coroa. Neste caso, mais que posses, contavam a benemerência e a procedência do cavalheiro e sua distinta família, tudo a partir das boas relações construídas no seio da realeza, às vezes por mais de século.
Por outro lado, um infame rótulo de burguês denotava certo desprezo de fundo, devido à ausência de lastro e renome; defeito que a gorda contabilidade não podia por si só compensar. Um burguês não passava de um homem vulgar com muito dinheiro, e isso não o convidava aos jantares luxuosos nem a eventos importantes da aristocracia.
Mas a História tem os seus caprichos. Ninguém contava com o brutal assassinato do arquiduque austríaco Franz Ferdinand e o evento que aquele atentado causaria: a Primeira Guerra Mundial (1914-1918): com ela, adveio a dissolução dos impérios europeus e, por conseguinte, a mudança gradual nas relações sociais de alto a baixo. Depois da guerra, a realeza remanescente nos países foi-se tornando uma entidade simbólica, diferente da atuação direta de outrora nos mandos da nação. Mas essa é outra história.
Enquanto isso, uma pujante economia no outro lado do Atlântico nada tinha que ver com aquilo. Um gigante despertava e estabelecia os novos termos da ascensão social no mundo capitalista. Surgirá ali a nova figura do self-made man, um receituário clássico: o imigrante desembarca pobrezinho naquele mundão desconhecido e prospera à base de muito trabalho, habilidade nos negócios e —por que não? —, uma boa dose de esperteza. Agora, na Terra da Liberdade, novos afortunados surgiam a cada dia, e seu poder e influência — a despeito da nenhuma nobreza ascendente —, não se podia mais ignorar: naquele período surgem para a fama nomes como Rockefeller, Carnegie, Vanderbilt, Morgan e grande elenco.
A novíssima plutocracia não apenas promove o progresso do que em breve se tornará o chamado império americano, mas ensejará novos hábitos e modos de ser. Entre um grande empreendimento e outro, aqueles visionários cruzarão de volta o Atlântico, não raro altaneiros e cheios de topete. Em paralelo, o declínio da aristocracia nos países centrais da Europa faz com que estes milionários americanos caminhem a passos firmes por ali, potencializados pelo novo instrumento que define e determina a entrada nos círculos mais seletos: o dinheiro.
Condes, barões e cia. estavam em plena decadência junto às realezas que os ungiram. A nascente escala social do novo século, mais chã e pragmática, estabelece que agora pode mais quem possui mais, e o critério de seleção nos melhores círculos passa a ser, pouco a pouco, a capacidade de pagar e comprar: os números vistosos num balanço patrimonial tornam-se a nova medida de distinção, e disto virão a distinção e a celebridade. Foi uma reviravolta.
Agora, aqueles homens podiam retornar à Europa como novos senhores do mundo, ainda que por vias indiretas. De resto, faziam questão de frequentar o velho continente por uma razão especial, entre outras: é que, embora próspera, a América era ainda um local grosseiro, empoeirado, rústico; nas cidades urbanizadas ainda havia esgotos a céu aberto, crianças esfarrapadas; a cada quarteirão havia um canteiro de obras repleto de maquinário pesado e operários cobertos de pó. País adentro o cenário não melhorava: um horizonte desolador, todo feito de pedregulhos sem fim e desertos causticantes. Cenários nada recompensadores.
Ora, se naqueles cavalheiros havia toda fibra para empreender e construir o progresso americano, faltava ainda algo muito importante: o justo galardão, os requintes correspondentes da riqueza. A nova terra ainda não estava muito bem equipada para recompensar os seus campeões, e nela predominava aquela paisagem pouco inspiradora, repleto de desdentados e broncos de toda sorte. Embora habitassem mansões, a dinâmica geral da alta sociedade ainda estava em germe por ali.
Por outro lado, acostumada ao luxo pré-capitalista, o Velho Mundo podia presentear os seus eleitos com paraísos naturais e artificiais, e assim tratar de modo digno aos grã-finos. Por sua vez, estes podiam pagar à vontade pelo luxo a que agora tinham acesso e a que julgavam ter todo o direito. Se bem que mudanças sociais e históricas levam tempo; em certo nível, ainda havia um rescaldo da velha aristocracia, de modo que, embora respeitável, ter dinheiro nem sempre era condição determinante para se frequentar a melhor sociedade; a linhagem ainda contava para as relações sociais mais aprofundadas, pois as tradições não desaparecem por arranjos políticos, venham elas por canetadas ou por bombas. Já voltamos a isso.
F. Scott Fitzgerald
Nos Estados Unidos, o mundo dos milionários chamava a atenção de certo escritor, desde a juventude: Francis Scott Key Fitzgerald (1896-1940). A vida doce e frívola da novíssima nata da sociedade simplesmente o fascinava, a ponto de dedicar a ela — isto é, àquele estilo de vida de seus membros e suas implicações boas e ruins — dois de seus romances: “O Grande Gatsby” (The Great Gatsby, 1925), e “Suave é a Noite” (Tender is the Night, 1934), entre outros títulos.
Obra-prima de Fitzgerald, O Grande Gatsby tornou-se o clássico americano por excelência. Conta a história do jovem magnata Jay Gatsby. O narrador da história é seu amigo e confidente Nick Carraway, que logo no início de seu relato dá a entrever qualquer frivolidade perigosa no horizonte, a qual seria prudente evitar:
Em meus anos mais vulneráveis da juventude, meu pai me deu um conselho que jamais esqueci:
— Sempre que tiver vontade de criticar alguém — ele disse —, lembre-se de que ninguém teve as oportunidades que você teve.
Conselho de pai. Lembre-se. Não obstante, o lifestyle de Jay Gatsby parecia delicioso demais para ater-se às advertências paternas de que Nick Carraway se recordava ao contar a história do amigo.
Os milionários de Fitzgerald chamam a atenção por sua extravagância, sua fome de devorar a vida como um banquete e todo o emaranhado de sentimentos, ímpetos e relações tumultuadas entre rapazes e moças nascidos em berço de ouro. Fitzgerald incumbiu-se de registrar os meandros daquela novíssima e excitante high society, repleta de jogos de sedução, emoções transbordantes e sensações tanto de indiferença quanto de invulnerabilidade. Eram anos de glória, de fortunas nascentes e crescentes, tudo antes que o crash da Bolsa de Nova York colocasse tudo abaixo e fizesse muitos despencarem das nuvens, ou, desesperados, forçarem uma partida para o outro plano.
Classe e refinamento
Nem sempre o dinheiro bastava. O mundo dos bon vivants requeria uma etiqueta apropriada, certa finesse peculiar. Para além dos encontros de negócios, era de bom alvitre que o sujeito bem-sucedido não fosse um grosseirão que só tratasse de negociatas, de lucros ou prejuízos; era preciso ter certo verniz cultural, conhecer os nomes de então e de outrora nas belas-artes, por exemplo. Era preciso ademais saber as importâncias, quem era quem, ter algum estofo e ser uma personalidade interessante para circular nos salões.
Em seu “O Fio da Navalha” (The Razor’s Edge, 1944), W. Somerset Maugham conta a história de Larry Darrell, jovem herdeiro de uma fortuna que vai combater na Primeira Guerra. Lá, nos desertos em que percorre, conhece um guru que lhe modifica de alto a baixo a visão da vida e das coisas.
Mas, a despeito do protagonista algo insosso, o personagem mais cativante do romance é o milionário americano Elliott Templeton, magnata do aço de Chicago. Elliott flanava por Paris e Londres e fazia aquisições: quadros de pintores famosos, esculturas valiosas, mobiliários exclusivos e assinados; tudo para constar como criterioso proprietário, verdadeiro connoisseur, e assim poder frequentar os altos círculos onde uma remanescente nobreza européia ainda circulava. Ele se queria uma espécie de conde sem esse nome, e detestava ser chamado pejorativamente de businessman. Queria-se nobre e distinto.
Elliot cultivava-se com esmero, da indumentária à bebida escolhida. Era um homem de hábitos seletos e cultivados. Nas conversas informais, adotava expressões em francês, ainda o idioma elegante da melhor sociedade. De tanto se esforçar, Elliott sonhava fazer parte daquele mundo aristocrático, com todo mérito, afinal tinha um parente distante que fora conde, dizia. Não obstante, após ser preterido na festa de uma condessa a quem ajudara, ele cai das nuvens. No fim, a sonhada aristocracia o desdenha e não o trata como um dos seus. Depois de uma vida de esforços para ser alguém além da riqueza, morre de desgosto o pobre Elliot.
No Brasil
Nas primeiras décadas do século 20, os condes, viscondes e barões ainda eram tratados por tais nomenclaturas em nosso país, muito embora a nobreza que as chancelava não existisse mais oficialmente. Era uma deferência. A palavra milionário não circulava tanto por aqui, não ao menos em tom lisonjeiro. Mas uma crescente industrialização, especialmente em São Paulo, fez surgir uma elite de novos magnatas. Alguns deles, jovens e estudados no exterior, retornavam de lá para assumir os negócios da família e se casavam com as filhas dos velhos barões. Assim, o poderio econômico de ambos os lados se mantinha por vias indiretas.
Era tradição que os rebentos recebessem a melhor educação, aprendessem francês para a vida social e latim para a religiosa. O nível requerido era nada menos que a fluência, e aqueles jovenzinhos circulavam à vontade quando iam a Paris, por exemplo, a frequentar a alta sociedade por lá. Não apenas: exigia-se perfeita expressão verbal, além de posturas e modos corretos, e um bom trato cultural. A ignorância neste particular era simplesmente inaceitável, um vitupério, uma impropriedade. Dinheiro e cultivo andavam de mãos dadas, ao menos para se estar na alta sociedade.
Tal cuidado rendia frutos. A Yolanda Penteado e seu marido Ciccillo Matarazzo deveu-se a criação de museus como o MAM (Museu de Arte Moderna, inaugurado em 1948), a Bienal de São Paulo (a primeira edição ocorreu em 1951) e o MAC (Museu de Arte Contemporânea, 1963). Yolanda negociaria diretamente com Pablo Picasso a exibição de sua Guernica na 2ª Bienal, em 1953. Além disso, o casal Ciccillo e Yolanda foi à Europa e contribuiu decisivamente para aquisição do acervo fixo do MASP (Museu de Arte de São Paulo, inaugurado em 1947), espaço idealizado pelo amicíssimo dos Penteado e affair da juventude de Yolanda, Assis Chateaubriand.
O divórcio da cultura
Na transição da nobreza para apenas a riqueza, a alta sociedade buscou munir-se de vernizes e adereços culturais. Uma língua mais ferina diria que tudo não passasse de hipocrisia, o que, ainda assim, não seria de todo mal: apenas confirmaria a máxima de La Rochefoucauld, de que “a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”. Mas seria uma generalização; de fato, havia muito interesse real nesse processo de aculturação, em que pese o trabalho, os custos dispendiosos e o investimento sem nenhum retorno direto em perspectiva por parte daqueles homens e mulheres afortunados. Pode-se afirmar que à época os ricos, não importa que segundas intenções tivessem, entregaram muito à sociedade pelas primeiras intenções. E tal contribuição permanece ainda hoje, acessível a requintados e a descamisados.
Passadas tantas décadas e tendo no bojo duas guerras mundiais e uma quebra geral das empresas (o crash de 1929), dentre outras crises, o fato é que os ricos de antanho tinham todos os motivos para não se darem o trabalho de investir em cultura e ofertá-la a uns pobres coitados. Mas não, eles parecem ter levado a brincadeira bastante a sério, não sem grandes prejuízos no processo.
Olhando para o mundo de hoje — e ao Brasil em especial —, é difícil explicar como a cultura, tanto dentro da alta sociedade como nas suas manifestações exteriores, sobretudo na infraestrutura que a área demanda — simplesmente parece ter fugido do radar dos atuais endinheirados. Hoje já nem se fala mais em milionários, mas em bilionários; e estes, com seus bilhões lastreados muitas vezes de modo etéreo, dão pouca ou nenhuma bola ao cultivo de si, que dirá da sociedade em volta. Pisoteiam o charme e desdenham os salões enquanto mascam um hambúrguer. A maioria nunca adentrou um museu que outrora sua própria classe social edificaria com orgulho. E nem se preocupam em cultivar as novas gerações, os seus próprios filhos.
Culpa da globalização, talvez? Culpa do dinheiro presente em gráficos e não em cavalos num haras, ou em quadros num acervo? Difícil saber. O fato é que hoje a riqueza não é aristocrata nem tampouco cultivada nos níveis de antes. Ao contrário: com orgulho pateta, volta a ser apenas burguesa, no pior sentido, mal sabendo a história da própria família, da própria trajetória, ou no mínimo da própria classe a que pertencem.
Dia desses vi na rede social um banqueiro brasileiro a visitar Paris com sua família. Foi ver os jogos olímpicos com a mulher e as crianças. Felizes, as selfies mostravam a felicidade do casal e dos meninos na arena, com os devidos bonés e suvenires oficiais, além dos refrigerantes na arquibancada. E daí? Nada demais. Têm o direito, claro. Contudo, passando aquelas fotos em modo slide, senti falta de que a bonita família aproveitasse a estadia e desse um pulinho no Museu do Louvre, talvez para visitar dona Gioconda como quem não quer nada. É, senti falta de fotos assim. O banqueiro brasileiro, não. Sinal dos tempos.1
Documentários
Há quem seja fascinado por documentários. Certamente não tão fascinados por eles quanto os cineastas. Cineastas adoram documentários. Se cada cineasta do mundo pudesse abandonar os filmes e ficar só com os documentários, acho que eles o fariam.
Não detesto documentários mas tenho certa birra com eles, porque os acho desonestos a priori. Veja, um filme é uma peça de ficção, uma criação da mente de alguém; todo mundo está ciente disso. Ninguém esbraveja no escuro do cinema “esse filme é mentira!” e sai batendo os sapatos.
Mas o documentário, não. Ele quer que acreditemos. Ele vem com uma intenção: o cineasta quer que detestemos algo ou gostemos de algo. E a pretensa verdade de um documentário precisa ser bastantíssimo enviesada, disfarçada, canalizada para causar o efeito da crença que ele tenta impingir. Closes, luzes, sons, sombras dramáticas; caras tristes, felizes, imagens horríveis de gente horrível, imagens bonitas de gente (o cineasta pretende dizer) tão boa e amável. Truques, truquezinhos.
Não que demonizemos os documentários e partamos a caçá-los com pás e picaretas. Eles são, na melhor das hipóteses, espertinhos: melhora muito a relação quando vamos a eles bem cientes disso.
Felicidade
A noção burguesa de felicidade. Somos vítimas da noção burguesa de felicidade. Não tenha o leitor pruridos e urticárias quando digo “noção burguesa”. Menos Marx, mais Balzac: o gordote francês criticou a tal burguesia muito mais que o barbudo alemão, saiba.
Bem, mas nenhum problema em querer essa quimera chamada felicidade, esse edifício mental de idealizações e realizações maravilhosas. Todos lutamos para atingir essa montanha sagrada, chegar a esse el dorado.
Talvez decorra daí nosso medo da morte: como interromper o grande trabalho em andamento, a valorosa jornada rumo à montanha da felicidade? Seria um desperdício imenso de energia espiritual, um derramar da esperança de toda uma vida.
Então, penso na humanidade e em quanta gente no passado jamais pensou nisso de felicidade. Como era a noção de felicidade para o camponês feudal, para o servo da gleba na Idade Média? Que grande realização pretendia? Entende porque “noção burguesa”? A coisa é recente.
Entretanto, não adianta: nossa mais esforçada abnegação vai até certo ponto e não passa dali. Porque a ideologia burguesa está não apenas em nossa mente mas disseminada na atmosfera, impregnada em nossas fibras musculares. Ela nos impele a este constante pensar-em-si que é o fundamento da tal felicidade; e, quando alcançamos uma ou outra realização, nos motivamos e queremos mais. Imaginamos que estamos na trilha certa e que aquele pequeno sinal demonstra como muito mais há de vir, a montanha sagrada nos espera.
E daí lutamos mais, nos comprometemos mais, nos complicamos mais, nos atribulamos mais. Passado certo tempo, parecemos de novo distantes da montanha, parece que regredimos tudo de novo.
Mas paramos de caminhar e caminhar e caminhar? Não. Continuamos, seguimos, até que a vida mesma resolva nos conceder um último suspiro e dizer-nos “chega, meu chapa; até aqui está bom”.
Quem disse
“Um homem que faz sermões morais é quase sempre um hipócrita, e uma mulher moralizadora é invariavelmente feia. Nada há no mundo que caia tão mal a uma mulher quanto uma consciência rígida demais. Ainda bem que a maioria das mulheres está convencida disto.”
— Oscar Wilde
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“Leio mais de cem livros ao ano. Não digo que termine todos. Ao contrário, termino raros e pulo passagens que não me interessam em quase todos.”
— Paulo Francis
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“A Bíblia nos ensina a amar o próximo e também os nossos inimigos. Talvez porque sejam as mesmas pessoas.”
— G. K. Chesterton
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Bibliografia
BIVAR, Antonio. Yolanda. São Paulo: A Girafa Editora, 2004.
FITZGERALD, F. Scott. O grande Gatsby; tradução Vanessa Barbara; São Paulo: Penguin Companhia, 2015.
INGLIS, Fred. Breve história da Celebridade. Rio de Janeiro: Versal Editores, 2012.
MAUGHAM, W. Somerset. O Fio da Navalha; tradução: Lígia Junqueira Smith; Rio de Janeiro: Editora Globo, 2003.
BIENAL SÃO PAULO. Bienal de São Paulo. Disponível em: <https://bienal.org.br/yolanda-penteado/>. Acesso em: 13 set. 2024